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3 pesquisadoras brasileiras que todos precisam conhecer

O campo científico é bastante competitivo e ainda há uma forte predominância da presença masculina em segmentos das mais diversas áreas de pesquisa. Mas, atualmente, já podemos destacar a atuação de muitas pesquisadoras femininas, ao redor do mundo, com uma importante trajetória acadêmica e profissional que tem inspirado muitas mulheres a seguirem os seus passos, batalhando pelo seu lugar, seus ideais e tornando-se grandes exemplos de valor e de representatividade.

A seguir, conheça os exemplos de 3 pesquisadoras brasileiras que ultrapassaram fronteiras, superaram desafios e encontraram o seu espaço de destaque e crescimento profissional nas suas respectivas áreas de atuação. Hoje, suas histórias servem como guia de inspiração para muitas mulheres voltarem o seu olhar de interesse por novas áreas de pesquisa, tanto dentro quanto fora do país.

1. Vivian Miranda – Astrofísica

(Foto: Reprodução/Instagram)

Nascida no Rio de Janeiro, Vivian Miranda é a única brasileira a integrar um projeto com a Nasa que desenvolve um satélite avaliado em U$3,5 bilhões (R$13 bilhões). O projeto da agência espacial americana, denominado WFirst, tem previsão de lançamento para 2025 e deve ficar 5 anos no espaço, em um ponto atrás da Lua, capturando imagens do nosso satélite natural. O grupo de pesquisa do qual ela faz parte é liderado pelo físico Adam Riess, Prêmio Nobel de 2011.

Mas, as conquistas dela vão muito mais além. Vivian é também a primeira transexual a fazer pós-doutorado em Astrofísica na Universidade do Arizona (onde atualmente trabalha com pesquisas).

2. Jaqueline Goes – Biomedicina

(Foto: Reprodução/Instagram)

Graduada em Biomedicina, Jaqueline Goes ficou conhecida no campo da Ciência pelas suas contribuições para a sequenciamento do primeiro genoma do vírus SARS-CoV-2. Nascida na Bahia, já apresenta um extenso currículo na área com a realização de vários estudos a respeito do HIV, do Zika Virus e, em seu pós-doutorado, tem se dedicado à investigação da Dengue.

Graças ao trabalho executado por ela e uma equipe de diversos cientistas em 2020, coordenados pela brasileira Ester Cerdeira Sabino (imunologista, pesquisadora e professora), foi possível diferenciar os vírus detectados no Brasil do genoma identificado em Wuhan, na China. A pesquisadora recebeu diversos prêmios pela descoberta, sendo homenageada em várias ocasiões pelo trabalho desenvolvido na luta contra a pandemia do coronavírus.

3. Nadia Ayad – Bioengenharia

(Foto: Reprodução/Instagram)

A jovem engenheira Nadia Ayad é mais um belo exemplo de como o incentivo à Educação para as novas gerações é o caminho para avançarmos em nossos sonhos e impulsionarmos nossas carreiras. Formada em Engenharia de Materiais pelo IME (Instituto Militar de Engenharia) do Rio de Janeiro e bolsista do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), por meio do programa “Ciência Sem Fronteiras”, ela já traz no seu currículo uma importante premiação internacional: o “Global Graphene Chalenge”.

Esta jovem pesquisadora brasileira foi agraciada com o prêmio por desenvolver um mecanismo de filtragem e um sistema de dessalinização de água, fazendo com que se torne potável a partir do uso de grafeno – um material composto por átomos de carbono e visto como uma alternativa de impacto positivo em relação aos efeitos causados pela urbanização crescente e a ameaça que as mudanças climáticas têm sobre regiões do planeta que passarão, cada vez mais, pela escassez de água potável no futuro, transformando-se em territórios áridos e semiáridos.

A importância da mulher brasileira no campo das Ciências

A participação da presença feminina no campo científico agrega bastante valor e representa uma conquista de diversidade para o setor de pesquisa em nosso país, tendo em vista as últimas descobertas e as inovações que mulheres – como as três pesquisadoras brasileiras citadas – bem demonstram com a sua dedicação e o seu trabalho.

Não restam dúvidas de que as pesquisadoras e cientistas brasileiras ainda têm muito a avançar e contribuir para o fortalecimento da Ciência tanto no Brasil quanto no exterior.