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Livro: “Mulheres que Correm com os Lobos: Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem”, de Clarissa Pinkola Estés

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O best-seller que vem mudando a vida de milhares de leitoras mundo afora

Se você ainda não leu “Mulheres que correm com os lobos – Mitos e Histórias do Arquétipo da Mulher Selvagem”, saiba que está por fora de um segredo que vem sendo compartilhado por milhares de leitoras ao redor do mundo. Este grande best-seller, da renomada psicanalista americana Clarissa Pinkola Estés, tem virado objeto em vários grupos de discussões na internet e feito a cabeça de diferentes gerações de mulheres, convidando a olharmos para fora da velha caixinha de rótulos e convenções sociais estabelecidas em relação ao papel da mulher na sociedade. É uma leitura que desperta sua força e instintos naturais que ainda podem estar adormecidos para uma nova tomada de decisão quanto à valorização de sua própria história.

Segundo título mais vendido no Brasil em 2020 (segundo o ranking nacional da gigante Amazon), esse livro mistura histórias folclóricas com uma abordagem psicológica profunda que resgata alguns códigos da natureza feminina com generosas doses de espiritualidade, autoconhecimento e sabedoria. Mesmo que as histórias contidas nas páginas mostrem um universo povoado por mocinhas, vilões, bruxas, animais e criaturas mágicas, a verdadeira protagonista de fato é você.

Uma experiência multifacetada e poderosa para ser lida e compartilhada

A leitura de “Mulheres que correm com os lobos” nos faz cultivar e reconhecer aquilo que nos torna únicas e, desse entendimento, surge então uma nova forma de encarar a vida e criar um convívio diferente conosco.

Esse fenômeno literário tem feito com que incontáveis grupos de mulheres reunidas em seminários, clubes e círculos de leitura (e agora, mais recentemente, em podcasts e encontros virtuais) debatam sobre os mitos, lendas e contos de fadas abordados pela autora. Histórias como “Vasalisa e os Sapatinhos Vermelhos” nos inspiram e nos ensinam a superar o medo de perder o controle diante de várias situações cotidianas, dando voz à nossa própria intuição para desbloquear em nossa mente o poder da autoconfiança.

A jornalista Barbara Nickel e a linguista Mariana Bandarra, por exemplo, criaram o podcast “Talvez Seja Isso” e, em 18 episódios disponíveis no Spotify, comentam (capítulo a capítulo) as análises da autora. E ainda também não faltam relatos de mulheres que mudaram suas vidas após debates apaixonados sobre a natureza profunda do universo feminino abordado no livro e como falar sobre isso tem impactado positivamente em suas vidas:

“Foi como se finalmente eu estivesse voltando para casa, como se estivesse encontrado o meu lugar de pertencimento” – Vania França de Oliveira (Chef de Cozinha)

“Tem um conceito que me impactou especialmente: o da vida-morte-vida, que traz a ideia de que algo deve morrer para que o novo possa nascer e trazer uma energia renovadora” – Mauren Veras (Cartunista)

“O livro deve ser lido no seu próprio ritmo, sem pressa. Mas, ele realmente ajuda a mudar a sua vida” – Emma Watson (Atriz)

“As histórias de cada capítulo estimulam uma reflexão sobre o que somos e o que nos tornamos, e isso, claro, é difícil de ser feito” – Michelle Lopes (Jornalista)

“Desde que iniciei a leitura do livro, tenho renascido a cada dia. Tudo é revolução dentro de mim, do amor, da auto aceitação, do crescimento pessoal e da possibilidade de me conectar cada dia mais com a minha mulher selvagem, que responde com verdade, na mesma profundidade das minhas perguntas” – Clauky Boom (Publicitária e Poeta)

Outras iniciativas têm aparecido na internet para se debruçar sobre o esse texto sob diferentes olhares e análises. A indicação de leitura de “As Mulheres que Correm com os Lobos” parte quase sempre de uma mulher para outra, como uma velha e boa receita de família que faz parte de um livro ou de um caderno guardado a sete chaves em uma estante de casa, onde vamos redescobrindo algumas histórias e experiências valiosas de nossas mães, avós e bisavós. E cabe apenas a nós, leitoras, completá-lo com a nossa própria história de vida.