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Como o etarismo impacta na vida da mulher atual

Em uma época que exalta a juventude como um valor primordial, a discriminação por idade tornou-se comum. Isso afeta milhões de mulheres em todo o mundo, colocando em risco sua saúde mental. Para elas, o etarismo se traduz em menor acesso ao mercado de trabalho, invisibilidade e pressão social sobre seus corpos.

Apesar de ser uma realidade muito presente nos dias atuais, o etarismo não é algo novo. O preconceito de idade sempre esteve presente em nossa sociedade. Às vezes de forma muito sutil. Mas expressões como “você não se veste de acordo com a sua idade” ou “você está muito velha para essas coisas” são um claro reflexo desse estigma.

O principal problema é que essas expressões acabam se tornando uma atitude comum na família, nas relações pessoais e até mesmo nas práticas profissionais, agravando o problema e perpetuando essa condição. 

Exemplos mais comuns de etarismo

A discriminação laboral é uma das formas mais conhecidas de preconceito de idade porque estigmatiza um grupo populacional cada vez mais jovem. Se nas últimas décadas as empresas se recusavam a contratar pessoas com mais de 50 anos, em alguns setores do mercado esse número foi drasticamente reduzido para 45 anos. Isso mostra que o etarismo se agravou com o tempo.

Já as mulheres que estão no mercado de trabalho podem enfrentar dificuldades para serem promovidas ou até mesmo para continuarem em seus empregos devido a estereótipos negativos de que são menos produtivas, menos adaptáveis às mudanças ou menos inovadoras.

Embora pessoas ouçam falar mais sobre discriminação de idade no trabalho, a verdade é que esse tipo de preconceito se mostra em muitas outras áreas da vida. Por exemplo, existe uma opinião generalizada de que uma mulher em idade avançada está em desconexão total com o mundo moderno. Assim, a velhice é vista como uma fase pouco atrativa, numa sociedade baseada na imagem.

Principais consequências do preconceito de idade

A subestimação das capacidades físicas e mentais das mulheres repercute seriamente na sua saúde, na sua autoestima e na sua liberdade. Muitas delas acabam assumindo uma imagem negativa que lhes foi imposta, não apenas dentro do seu círculo mais próximo, mas na sociedade como um todo. Isso leva a estados depressivos, perda de confiança e até mortalidade prematura. 

Conclusão

Combater o etarismo envolve a conscientização sobre os preconceitos relacionados à idade, a promoção da inclusão e do respeito intergeracional, bem como a criação de políticas e práticas que valorizem e respeitem a diversidade de idades em nossa sociedade.